
TEATRO Calendário da Pedra Denise Stoklos | 6 de Março | sábado | 21h30 | Teatro da Cerca de São Bernardo
A estrutura do texto é originária de um poema de Gertrude Stein, "Book of Anniversary", e mostra – por meio de um aparente diário anual – pensamentos, emoções, acções próprias relativas mais ao interior da personagem do que ao tempo cronológico. Contestação do sistema social em que vivemos, onde os valores dependem sempre da utilidade prática ou de rendimentos concretos.
Do íntimo da personagem solitária, vemos o íntimo colectivo, subconsciente, da natureza humana que se reveste de momentos grandiosos e de momentos simples, mas todos igualmente vitais.
Assistimos a uma personagem acossada por lembranças, aspirações e escolhas, que expõe a nossa própria vulnerabilidade. É por isso que, aos nossos olhos, ela se torna dramática, terminal e fatal, sem que realmente o seja.
Com os seus desejos e angústias, a personagem relaciona-se com o tempo (ora fisicamente, ora transcendendo-o), criando prioridades não convencionais. Ao abster-se de uma narrativa realista, ela fala-nos não de "um certo alguém", mas de "todos nós".
Confrontando-se sem tréguas, este ser humano reflecte agindo acerca da sua história, mas sempre em busca da capacidade de comunicar melhor, consigo mesmo e com o outro.
Do íntimo da personagem solitária, vemos o íntimo colectivo, subconsciente, da natureza humana que se reveste de momentos grandiosos e de momentos simples, mas todos igualmente vitais.
Assistimos a uma personagem acossada por lembranças, aspirações e escolhas, que expõe a nossa própria vulnerabilidade. É por isso que, aos nossos olhos, ela se torna dramática, terminal e fatal, sem que realmente o seja.
Com os seus desejos e angústias, a personagem relaciona-se com o tempo (ora fisicamente, ora transcendendo-o), criando prioridades não convencionais. Ao abster-se de uma narrativa realista, ela fala-nos não de "um certo alguém", mas de "todos nós".
Confrontando-se sem tréguas, este ser humano reflecte agindo acerca da sua história, mas sempre em busca da capacidade de comunicar melhor, consigo mesmo e com o outro.
texto, encenação, dramaturgia, coreografia e interpretação Denise Stoklos assistente de encenação e dramaturgia, pesquisa bibliográfica e voz gravada Antonia Ratto espaço cénico e vídeo Leonardo Ceolin e Thais Stoklos Kignel sonoplastia Piatã Stoklos Kignel, Thais Stoklos Kignel, Antonia Ratto, Denise Stoklos iluminação Wagner Freire figurino Marie Toscano assistente de figurino Carolina Ferraz operação de luz Aline Barros produção e operação de som Patrícia Torres duração 75’ M/14
[fotografia de Thaís Stocklos Kignel]
voltar a do monólogo, coisa pública