“O monólogo foi olhado durante séculos com uma indisfarçada desconfiança.
O realismo e o naturalismo toleravam-no, dentro da forma teatral, como excepção: era estático, anti-teatral, inverosímil.
Nos clássicos gregos e em Shakespeare, no entanto, a presença do solilóquio é exemplar. Como pensar peças como Medeia, Rei Édipo, Hamlet, Lear, sem a reflexão solipsista dos seus protagonistas?
[...] " [continue a ler aqui o texto de António Augusto Barros]